O que empresas como Apple, Netflix e Uber têm em comum? Elas investiram em inovação disruptiva para gerar desejos nos consumidores e vender os seus produtos ou serviços.
O mercado está cada vez mais dinâmico e competitivo, o que exige investimentos em tecnologia e contratação de profissionais qualificados capazes de “pensar fora da caixa” para inovar. Quer saber como chegar lá? Vem com a gente!
Diferentes tipos de inovação
O ambiente empresarial sempre foi feito de mudanças e inovações, mesmo que pequenas. Isso porque com o passar do tempo a própria indústria descobre maneiras de obter mais rendimento em um produto, melhorar o funcionamento de um objeto ou oferecer benefícios diferentes para os consumidores. Todavia, há diferentes tipos de transformação. Vamos a elas:
- Inovação incremental – ocorre quando um produto recebe melhorias para que determinada marca permaneça no mercado, a exemplo das atualizações feitas em modelos de veículos.
- Inovação radical – são as verdadeiras invenções que transformam a vida das pessoas, como a criação das lâmpadas, do rádio, da televisão e do próprio computador. Geralmente, esse tipo de inovação gera mais custos para as empresas e também apresenta mais riscos.
Afinal, o que é inovação disruptiva
O conceito foi lançado pelo professor da Harvard Business School, Clayton Christensen, após estudar os diferentes tipos de inovação. Ele percebeu que o mercado passava por uma transformação e muitas empresas consideradas “famosas” em determinado momento praticamente deixavam de existir anos depois.
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A inovação disruptiva consiste em criar ou melhorar determinados produtos focando na segmentação do público, tornando a empresa uma referência no mercado. A exemplo disso tem a Apple quando lançou os computadores pessoais e facilitou o acesso a essa tecnologia.
Outras empresas que também mudaram os padrões de consumo e geraram necessidade de outros serviços são a Netflix e o Ubber. A primeira, por exemplo, rompeu com o modelo de tv por assinatura e deu liberdade para as pessoas assistirem aos filmes e séries em qualquer horário. O Ubber, por sua vez, quase quebrou com os taxistas ao disponibilizar uma tarifa mais barata para o transporte com um preço pré-definido.
O Nubank também pode ser considerado um exemplo de inovação disruptiva. A fintech lançou o cartão de crédito sem cobrança de anuidade. A empresa também facilitou a abertura de conta, usando apenas ferramentas digitais.
Características da inovação disruptiva
Alguns fatores identificam as empresas que investiram nesse modelo de inovação. Entre eles estão:
Uso de tecnologia de ponta
A inovação disruptiva geralmente surge no ambiente das startups, pois elas já são criadas focando no uso de tecnologia para oferecer um produto ou serviço com melhor custo-benefício para o usuário.
Facilidade de utilização
Outro fator preponderante neste modelo de inovação é a capacidade de solucionar problemas das pessoas ao criar soluções fáceis de serem utilizadas. Se observarmos o produto Netflix, ela se torna mais acessível porque o consumidor só precisa ter uma televisão em casa com acesso à internet. Aqui no Brasil, por exemplo, há mais de 10 milhões de assinantes do produto.
Como aplicar a inovação disruptiva na empresa
Diferentes aspectos precisam ser considerados para implementar esse modelo de inovação no mercado. A seguir, listamos os principais:
- invista em uma cultura de inovação com troca de ideias e desenvolvimento de protótipos de produtos;
- promova um olhar de fora para dentro da empresa para entender quais são as necessidades das pessoas;
- utilize o design thinking para facilitar o processo.
Pronto! Agora você já sabe distinguir o que é uma inovação disruptiva e tem um caminho para promover essa mudança no seu negócio. Gostou deste artigo e quer saber mais como a tecnologia pode ajudá-lo? Entenda como a internet das coisas impacta os serviços de uma loja virtual!