A pandemia do Coronavírus mudou o cenário de muitas cidades brasileiras. Em Santa Catarina, um decreto ordenou o fechamento de todos os estabelecimentos que não caracterizavam serviços essenciais. O resultado: muitas empresas ficaram sem vender ou precisaram se adaptar ao cenário. Os locais que permaneceram abertos ainda tiveram que lidar com as restrições e a preocupação de uma transmissão em massa.
O contexto na saúde afetou a convivência social e as vendas de muitos negócios. Enquanto algumas empresas estão se adaptando para poder retornar à normalidade (se é que isso vai acontecer de fato), outras conseguiram faturar durante a crise.
As organizações que se anteciparam ao momento tiveram sucesso com as compras online. Durante pesquisa realizada pela NZN Intelligence, 71% dos brasileiros afirmaram que iriam aumentar as aquisições em lojas de e-commerce.
Coronavírus e a mudança de comportamento do consumidor
O brasileiro gosta de ter convívio social, organizar festas e churrascos com a família e os amigos. Todavia, o crescimento de casos de contaminação pelo coronavírus gerou a necessidade de uma mudança no comportamento e um isolamento social.
Pais e filhos deixaram de se visitar, netos não podem brincar com seus avós e os amigos só conseguem conversar pelas redes sociais ou aplicativos de mensagens. As padarias e supermercados que abriram suas portas precisaram restringir o número de pessoas dentro do estabelecimento e muitos ainda implementaram marcas no chão para estabelecer uma distância entre os consumidores.
Restaurantes e lanchonetes que antes não faziam serviço de delivery precisaram se adaptar rápido ao cenário para não ficar sem faturamento. A ideia principal é sobreviver diante da crise e continuar oferecendo um serviço aos consumidores.
Diante disso, os serviços de entrega em plataformas como iFood e Amo Ofertas foram impulsionados com a pandemia do coronavírus e a proibição da aglomeração de pessoas. O restaurante Madero de Chapecó, por exemplo, só realizava o atendimento no local. Com o isolamento social ele começou a disponibilizar a venda de lanches pelo iFood.
Compras online em diferentes lojas
Não foram apenas os restaurantes e lanchonetes que aumentaram as vendas online. Supermercados da cidade de Chapecó também começaram a disponibilizar atendimento via WhatsApp para receber pedidos de pessoas que não queriam se arriscar a sair de casa.
Seria esse um indício de que vale à pena investir em um e-commerce para supermercado? O futuro poderá confirmar essa tendência, mas o cenário durante a pandemia do coronavírus já demonstra que sim.
Algumas farmácias também já ofereciam compras online com serviços de entrega pelos seus aplicativos e lojas virtuais. Outras tiveram que se adaptar rapidamente e disponibilizar esse serviço pelo WhatsApp para atender aos consumidores (ou perder para a concorrência).
Oportunidade durante a crise
Enquanto algumas empresas estão se adaptando aos poucos às compras online, outras já correm para conseguir atender a demanda. A Amazon, por exemplo, contratou 100 mil funcionários nos Estados Unidos para dar conta de todos os pedidos dos consumidores.
É fato que as vendas online se tornaram uma excelente alternativa para muitas empresas durante o isolamento social. Inclusive, até profissionais autônomos, como nutricionistas e psicólogos, precisaram se adaptar ao contexto e oferecer atendimentos online. Seria esse o futuro dos negócios daqui para a frente?
O importante é avaliar o seu negócio e identificar as oportunidades que podem surgir daqui para frente. Se você trabalha com vendas de produtos, o e-commerce pode ser o caminho certo para aproveitar essa mudança no comportamento do consumidor com as compras online. Quer saber mais sobre o assunto? Entenda como fazer a migração da loja física para virtual !